Áreas de Atuação

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Córnea e Cristalino

Córnea é a parte anterior transparente e protetora do olho. Fica localizada na região polar anterior do globo ocular. A córnea e o cristalino têm a função de focar a luz através da pupila para a retina, como se fosse uma lente fixa.

A função da córnea depende da lubrificação promovida pelo filme lacrimal, produzido pelas glândulas lacrimais e distribuído pelas pálpebras.

Para o bom desempenho desta lente natural do olho, é imprescindível que a córnea tenha transparência e curvatura regular semelhante a uma cúpula transparente.

Entre as principais doenças que podem afetar a córnea estão: as infecções virais (Herpes, adenovírus), bacterianas, e fúngicas; as opacidades corneanas causadas por cicatrizes e distrofias; e as alterações da curvatura causada pelo ceratocone.

Dependendo do grau de comprometimento da visão, essas doenças podem ser tratadas pelo uso de colírios específicos, adaptação de lentes de contato especiais, ou, nos casos mais graves, necessitarem de intervenções cirúrgicas, como o transplante de córnea.

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Cirurgia Refrativa

É uma cirurgia realizada  sem a necessidade de internação do paciente, que usa um raio de luz para remodelar suavemente a superfície do olho (a córnea), para ajudar a melhorar a visão. A correção da visão com laser é um procedimento cirúrgico fácil e virtualmente indolor, que dura poucos minutos.

A luz laser pulsa suavemente para remover uma quantidade microscópica de tecido, alterando a curvatura da córnea e possibilitando que as imagens visuais sejam melhor focalizadas na retina.

Atualmente, a moderna cirurgia refrativa é realizada através de um equipamento (um sistema de laser) que emite um tipo específico de laser, o Excimer Laser.

Cirurgia Refrativa é aquela que corrige erros de refração, ou seja, imperfeições que afetam a visão (miopia, hipermetropia e astigmatismo).

Técnica Cirúrgica PRK começa com a remoção da camada exterior da córnea. O Oftalmologista remove esta camada com uma pequena espátula ou com uma escova rotatória.

Técnica Cirúrgica LASIK começa com a criação de um flap corneano feito com um microcerátomo. Então, o médico reposiciona sua cabeça e ativa o rastreador ocular. Ele pedirá que olhe diretamente para uma luz piscante. O laser removerá uma pequena quantidade de tecido da córnea.

O rastreador seguirá os movimentos oculares e fará com que o laser continue o tratamento. É importante continuar ainda olhando para a luz piscante enquanto durar o tratamento.

Você permanecerá sob o laser por alguns minutos. No total, a cirurgia leva cerca de cinco minutos para cada olho. Depois que a cirurgia com o laser terminar, o médico colocará algumas gotas de colírio no olho.

A cirurgia é indolor, pois é aplicado o colírio anestésico, cujo efeito dura cerca de 45-60 minutos. Depois deste tempo, seus olhos podem ficar sensíveis por alguns dias. O Oftalmologista prescreverá um colírio anti-inflamatório para facilitar sua recuperação.

Tanto a PRK (Ceratectomia Fotorefrativa) quanto o LASIK (Ceratomileuse com Laser In-Situ) utilizam o sistema de laser para remover tecido corneano, e assim aplanar a córnea para o caso de miopia, ou remodelá-la em forma de protuberância no caso de hipermetropia. No procedimento PRK, o laser opera sobre a superfície da córnea. No LASIK, cria-se um flap na camada externa da córnea e o laser opera sobre a camada mais interna da córnea.

As alterações feitas no olho são permanentes. Contudo, conforme as pessoas envelhecem, ou conforme a cicatrização, podem ainda necessitar de um novo tratamento, ou seja, de um retoque.

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Glaucoma

O Glaucoma é uma doença causada por uma deficiência na drenagem do humor aquoso (líquido transparente produzido pelo corpo ciliar e localizado entre a córnea e o cristalino), podendo causar aumento da pressão intraocular, comprometimento do nervo óptico e alterações de campo visual.

Quando vemos um objeto, a imagem é transmitida do olho ao cérebro através do nervo óptico. Esse nervo funciona como um cabo elétrico, contendo cerca de um milhão de fios que levam a mensagem visual lateral ou periférica e também a visão central, usada para leitura. O glaucoma pode destruir gradativamente esses “fios elétricos”, causando pontos cegos na área de visão. O Glaucoma pode não provocar dor e os portadores dessa doença só percebem sua existência quando os danos são graves e irreversíveis. Se todo o nervo óptico for destruído, irá ocorrer uma cegueira definitiva.

Vários fatores podem ocasionar a doença, um deles é o aumento da pressão intraocular. Um líquido claro e transparente chamado humor aquoso circula dentro do olho continuamente nutrindo as estruturas internas do órgão. Se o sistema de drenagem do olho entope, a pressão intraocular aumenta e, com o tempo, pode causar danos irreversíveis ao nervo óptico. O glaucoma não significa pressão intraocular elevada.

Muitos portadores da doença podem apresentar a pressão intraocular normal nos exames de rotina e, ainda assim, demonstrarem perda de campo visual.

  • Visão embaçada
  • Dor severa no olho
  • Dor de cabeça
  • Auréolas de arco-íris ao redor das luzes
  • Náusea e vômitos

Há três tipos de tratamento para o glaucoma: uso de colírios, aplicações de laser e cirurgia.

  • Uso de Medicamentos (colírios ou comprimidos): É o tipo de tratamento inicial mais frequente. O objetivo é reduzir a pressão intraocular, seja pela diminuição da produção do humor aquoso, ou pelo aumento da saída desse líquido do olho. Dessa forma, haverá proteção do nervo óptico e, em consequência, a manutenção da visão do paciente;
  • Aplicações a Laser: A trabeculoplastia aumenta a drenagem do humor aquoso, reduzindo a pressão intraocular, a exemplo do efeito de alguns colírios. Nesse procedimento, o Oftalmologista utiliza o laser para realizar pequenas queimaduras na rede trabecular e estimular o funcionamento do sistema de drenagem. O efeito do laser não é imediato. O médico precisará de pelo menos quatro a seis semanas para obter a redução da pressão intraocular. Caso o Oftalmologista identifique no paciente o glaucoma pigmentário, com risco ou antecedente de crise aguda de glaucoma, é indicado optar por outro procedimento: a iridotomia com laser. Neste procedimento, cria-se um pequeno orifício na parte mais periférica da íris, que a retifica e permite a livre circulação do humor aquoso da região posterior para a anterior dessa estrutura. O objetivo é evitar novas crises agudas e a dispersão dos pigmentos da íris;
  • Cirurgia (trabeculectomia): Após a cirurgia, quando a pressão intraocular aumenta, o humor aquoso desloca-se para um novo compartimento – parecido com uma bolha -, evitando que o nervo óptico seja lesado. Outra alternativa é a ciclofotocoagulação endoscópica com laser, em que é utilizado um equipamento que contém, numa mesma sonda, uma fibra óptica para visibilização das estruturas intraoculares, uma fonte de iluminação e um laser. Através desses recursos, são feitas queimaduras na região produtora do humor aquoso, o epitélio ciliar secretor, visando diminuir a produção desse líquido.

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Lentes de Contato

O uso de Lentes de Contato é uma forma eficiente para corrigir a visão, quando feito com cuidado e supervisão apropriados.

O exame completo do olho, a perfeita adaptação, o acompanhamento oftalmológico e a obediência às orientações recebidas são condições indispensáveis para o uso confortável e seguro das lentes de contato em longo prazo.

  • Rígidas de Polimetilmetacrilato (PMMA): Pouco usadas nos dias atuais, foram quase totalmente substituídas pelas lentes de contato rígidas gás-permeáveis por não permitirem a passagem de oxigênio através de seu material;
  • Gelatinosas Hidrofílicas: São fabricadas a partir de materiais plásticos que absorvem água, deixando-as macias, flexíveis e confortáveis. O oxigênio alcança a córnea através de seus poros e a quantidade que lá chega varia de acordo com a hidratação e a espessura da lente;
  • Gelatinosas de Silicone-Hidrogel: Nova geração de materiais que permitem a oxigenação da córnea três a seis vezes mais do que as lentes de contato hidrofílicas. O silicone é responsável pela alta permeabilidade do oxigênio;
  • Híbridas: Combinam um centro de regidas gás-permeável e a periferia gelatinosa. São indicadas para casos especiais.

  • Uso diário: uso da lente de contato por um número limitado de horas;
  • Uso prolongado: número ilimitado de horas durante o período da vigília;
  • Uso contínuo: uso da lente durante o sono, com remoção para limpeza periódica;
  • Uso flexível: uso prolongado com eventual uso contínuo (dormir com a lente esporadicamente);
  • Uso ocasional: uso eventual da lente (social ou esportivo).

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Olho Seco

A lágrima, ou filme lacrimal, é um líquido produzido pelas glândulas lacrimais. Ela é composta por água, sais minerais, proteínas e gordura, com a função de lubrificar, limpar e proteger o olho das agressões causadas por substâncias estranhas ou micro-organismos.

Uma anomalia na produção ou na qualidade da lágrima pode provocar o ressecamento da superfície do olho, da córnea e da conjuntiva. Essa condição é conhecida como a síndrome do olho seco, que acomete especialmente as mulheres mais velhas.

Função reduzida das glândulas lacrimais e perda do componente aquoso da lágrima como consequência do envelhecimento, de doenças sistêmicas e autoimunes (síndrome de Sjögren, artrite reumatoide, lúpus, etc.), do uso de certos medicamentos, entre outros os antidepressivos, os antialérgicos, os betabloqueadores;

Evaporação excessiva provocada por fatores ambientais (ar condicionado, vento, clima quente e seco, fumaça,etc.);

Anormalidades nas pálpebras.

Os principais sintomas são secura, vermelhidão, coceira, ardor, sensação de corpo estranho e de “areia” nos olhos. Nos quadros mais graves, fotofobia, dificuldade de movimentar as pálpebras e maior produção de muco são também sinais da síndrome.

O tratamento da síndrome do olho seco é feito com a aplicação de lágrimas artificiais, ou seja, de lubrificantes oculares, sob a forma de colírio ou pomada. Eles ajudam a aliviar os sintomas e, geralmente, não costumam ter efeitos adversos. É indispensável, porém, identificar e controlar as causas do distúrbio.

  • Descanse os olhos com frequência.
  • Não se esqueça de piscar.
  • Hidrate-se.
  • Evite contato com irritantes.
  • Faça higiene ocular adequada.
  • Tome cuidados adequados com sua lente de contato.

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Plástica Ocular

A plástica ocular enquadra-se como sub-especialidade da oftalmologia. Ela tem como objetivo tratar problemas que envolvem: os anexos oculares (pálpebras, cílios, supercílios); vias lacrimais e problemas do globo ocular.

  • Ptose: Queda da pálpebra superior, podendo ser uni ou bilateral. Esta imperfeição pode ter sido causada por diferentes motivos, como por exemplo: senil, traumática, pós-cirúrgica, etc. As técnicas cirúrgicas para correção do problema consistem em procedimentos simples, não invasivos como, por exemplo: elevação do músculo frontal ou encurtamento do músculo elevador da pálpebra superior, ou outras técnicas, todas com rápido pós-operatório.
  • Ectrópio: Consiste na eversão da pálpebra gerando diminuição da drenagem da lágrima. O tratamento varia de acordo com a causa do problema, podendo ser tratado clínico ou cirurgicamente. Da mesma forma, as técnicas cirúrgicas, consistem em procedimentos simples, não invasivos, com rápido pós-operatório.
  • Entrópio: Consiste na inversão da pálpebra (superior ou inferior), levando a uma sensação de olhos secos. A correção é cirúrgica.
  • Blefaroplastia: A cirurgia realizada nas pálpebras é um dos procedimentos mais realizados em cirurgia plástica. Consiste na correção cirúrgica do excesso da pele e das bolsas de gordura nas pálpebras, que dão um ar envelhecido ao paciente. Em geral, começam a aparecer por volta dos 30 anos, mas há pessoas cuja predisposição hereditária favorece seu aparecimento precoce. É importante o paciente saber que o efeito da plástica de pálpebra é localizado, e não proporciona o rejuvenescimento do rosto. Isto só será possível se blefaroplastia for realizada em associação com outras técnicas, como o lifting, por exemplo, cujo objetivo é eliminar as rugas. Na plástica de pálpebras a cicatrizes são praticamente imperceptíveis. Após a total cicatrização, o que ocorre por volta do terceiro mês, elas ficam praticamente escondidas entre os sulcos naturais da pele. Antes disso, podem ser disfarçadas por maquiagem.

Em primeiro lugar não se deve fazer qualquer maquiagem nos olhos no dia da internação. Na véspera, não ingerir bebidas alcoólicas ou exagerar na comida. É importante que o paciente comunique ao médico sobre qualquer medicamento que esteja tomando, e deixe de usar aspirina ou qualquer outro remédio que contenha ácido acetil salicílico nos 10 dias antes da cirurgia. No dia da internação, não esquecer de levar óculos escuros para a clínica, pois serão usados após a cirurgia.

A blefaroplastia é uma cirurgia simples e rápida. O médico retira uma quantidade de pele em forma de elipse das pálpebras superiores, e as bolsas de gordura que se formam tanto nas pálpebras superiores quanto inferiores (em geral, dois na parte superior e três na inferior). A localização e a forma da incisão elíptica podem variar em relação ao canto dos olhos, de acordo com o objetivo do cirurgião e sua sensibilidade artística.

A quantidade de pele retirada varia de paciente para paciente, mas é sempre maior nas pálpebras superiores.

A anestesia usada para esse tipo de cirurgia é a local, aliada a um leve sedativo para deixar o paciente mais calmo.

Há casos em que o paciente vai para casa logo após a operação, sendo recomendável que fique em repouso por algumas horas, para que o inchaço seja menor.

O paciente deve permanecer em repouso durante 24 horas, aplicando compressas de água gelada com gotas de água boricada sobre a região. Nos primeiros dias é recomendável deitar sempre de costas, mantendo a cabeça elevada. Deve-se evitar a exposição demorada ao sol por pelo menos 30 dias e usar óculos escuros quando à luz natural. Não é comum haver dor no pós-operatório, mas caso ocorra, o uso de analgésicos comuns pode resolver o problema. Os pontos são retirados após 72 horas.

O inchaço natural começa a diminuir a partir do quarto dia, mas somente após o terceiro mês o resultado final pode ser constatado. Uma maquiagem leve pode ser usada a partir do décimo dia, e o retorno às atividades normais geralmente ocorre após o quinto dia de pós-operatório.

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